Por Natalia R. S Brito
Há duas semanas, a Coordenadoria de Comunicação de Arraial do Cabo divulgou dados fornecidos pela Secretaria de Saúde sobre o número de casos de dengue no município cabista. Foram registrados apenas três casos nos três primeiros meses deste ano, sendo que apenas um foi confirmado. Mas, conforme vem acontecendo em todo o estado do Rio de Janeiro, o número de casos de dengue aumentou. Em Arraial do Cabo, não foi diferente. No final do mês de março, o Departamento de Vigilância e Saúde registrou 12 casos, sendo oito confirmados e quatro suspeitos.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Ângelo Monaco, embora o número de casos de dengue tenha aumentado, a leitura do índice de infestação (1,3) classifica o município como tendo de médio a baixo risco da epidemia. Mesmo assim, vem sendo realizada uma série de ações visando reduzir e erradicar a proliferação do mosquito transmissor (Aedes aegypti).
“A população precisa estar atenta e vigilante no combate à dengue, principalmente após o período das chuvas, em que há um aumento considerável da proliferação do mosquito” alertou o secretário, acrescentando que o município conta com três carros fumacês para auxiliar no combate ao Aedes aegypti, que obedecem a um cronograma de ações.
Segundo o diretor do Departamento de Vigilância e Saúde, Joel Santiago, existem várias situações de saúde e ambientais nas quais não se pode utilizar o carro fumacê, como tempo nublado, vento acima de 10 km/h, locais onde possam prejudicar a flora e fauna, devido à ação de alta toxicidade do produto, além de outras circunstâncias como aplicações contínuas no mesmo espaço, causando efeitos nocivos e provocando alergias e outras doenças dermatológicas, principalmente em crianças
O fumacê percorre as ruas da cidade nos seguintes horários: de 5h30 às 9h e de 17h às 20h30. Mas, no Sabiá, Parque das Garças, Novo Arraial e Pernambuca, as ações são realizadas sempre pela manhã.
A Secretaria Municipal de Saúde também realiza outras ações, entre elas a detecção de focos com a aplicação de larvicidas em locais onde possa existir água parada, tais como calhas, pneus, cisternas, poços artesianos, além de campanhas educativas a cada visita realizada. O trabalho é feito em parceria com imobiliárias, síndicos e zeladores de prédios e condomínios na recuperação de imóveis fechados. Há, ainda, uma equipe perifocal, que atua nos bueiros em que há presença de larvas, nas vielas dos morros, onde o acesso é mais difícil, e também no cemitério.
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