Por Daniele de Sá
Por essa nem mesmo George Orwell esperava. Mais de meio século depois da publicação do cultuado livro 1984, a visão de um futuro onde os seres humanos seriam constantemente vigiados por câmeras foi levado ao pé da letra.
Por essa nem mesmo George Orwell esperava. Mais de meio século depois da publicação do cultuado livro 1984, a visão de um futuro onde os seres humanos seriam constantemente vigiados por câmeras foi levado ao pé da letra.
Contrariando as mais pessimistas das previsões que declararam que o programa não passaria da terceira temporada, Big Brother Brasil permanece firme, forte e completamente reformulado, mas com o mesmo propósito das versões anteriores: explorar o espírito voyerista do telespectador.
Surgido na Holanda, em 1999, rapidamente se tornou uma febre mundial e se espalhou por 19 países, transformando ilustres desconhecidos em celebridades instantâneas da noite para o dia.
Em 2002, a novidade finalmente chegou ao Brasil, fazendo milhões de telespectadores acompanharem o cotidiano de 11 participantes confinados em uma casa, concorrendo a um prêmio de meio milhão de reais.
Em 2002, a novidade finalmente chegou ao Brasil, fazendo milhões de telespectadores acompanharem o cotidiano de 11 participantes confinados em uma casa, concorrendo a um prêmio de meio milhão de reais.
De lá pra cá, a tradicional espiadinha na vida alheia se tornou mania nacional, principalmente quando se está em jogo um prêmio de 1,5 milhões de reais:estímulo suficiente para se despertar o espírito de jogador de qualquer participante.
Para se ganhar o polpudo prêmio de seis dígitos, nenhum pecado é condenável debaixo dos edredons da casa mais vigiada do Brasil, que o diga o lusofônico Pedro Bial – misto de apresentador, psicólogo, poeta ocasional e ferrenho defensor do programa.
Neste maravilhoso mundo das duas caras, complôs, desentendimentos e puxação de tapetes fazem parte do dia-a-dia dos brothers. Todos entram sabendo que não é uma colônia de férias. E seja o que Deus quiser.
Entre trancos e barrancos, a nave BBB vai vivendo, ou melhor, sobrevivendo de teimosa, diga-se de passagem. Se chegará inabalável às próximas edições, somente o tempo e a paciência do telespectador dirá, mas enquanto esse universo de indecisões não se define, que tal dar aquela espiadinha?
Para se ganhar o polpudo prêmio de seis dígitos, nenhum pecado é condenável debaixo dos edredons da casa mais vigiada do Brasil, que o diga o lusofônico Pedro Bial – misto de apresentador, psicólogo, poeta ocasional e ferrenho defensor do programa.
Neste maravilhoso mundo das duas caras, complôs, desentendimentos e puxação de tapetes fazem parte do dia-a-dia dos brothers. Todos entram sabendo que não é uma colônia de férias. E seja o que Deus quiser.
Entre trancos e barrancos, a nave BBB vai vivendo, ou melhor, sobrevivendo de teimosa, diga-se de passagem. Se chegará inabalável às próximas edições, somente o tempo e a paciência do telespectador dirá, mas enquanto esse universo de indecisões não se define, que tal dar aquela espiadinha?
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