Por Daniele de Sá
Que maravilha! A parte capitalista e sem coração de sétima arte está em absoluto estado de graça: tudo por conta de um performático rapazinho que, segundo alguns desafetos, acha-se a última bolacha teen do pacote.
O novo “Mozart” da música pop mal saiu das fraldas e já engatinha a passos largos. Seu último filme – queira Deus que seja o único – faturou polpudos milhões de dólares que numa tacada só acabariam com a fome de muitos habitantes do globo terrestre.
Dono da incrível marca de 4,5 milhões de seguidores no Twitter, Justin Bieber é o novo queridinho não apenas das adolescentes afoitas que se estapeiam por um pouquinho da atenção do astro, mas também é a bola da vez do show business internacional.
Mas se você é daquelas pessoas que não foram infectadas pelo vírus do Oh baby, baby, baby, oh! , cuja principal manifestação é aderir ao penteado estilo Playmobil – o retorno –, que chega a custar 150 dólares em salões de Nova York (fala sério!), segundo os especialistas em celebridade cujos serviços você desconhece.
A figurinha mais amada e odiada da atualidade em todas as redes sociais tem desatinado corações e mentes recém-chegadas à puberdade. The Bieber’s fever chegou às telonas e faturou 72,2 milhões de dólares. O longa do adolescente canadense de 16 anos é o filme-concerto mais lucrativo do cinema.
O garoto é um fenômeno e, como toda celebridade que se preza, gosta de se ver acompanhado por belas mulheres, nem que seja em sua imaginação. A lista de seus sonhos de consumo é vasta. Bieber já passou cantadas em beldades como Rihanna e Beyoncé que, naturalmente, devido a barreiras muito bem definidas e conhecidas como o choque de gerações, não foram bem sucedidas.
Mas o jovem astro é resistente com o seu visual, por assim dizer diferenciado, e com um toque de “não estou nem aí para você” e um cachêzinho de 300 mil dólares por apresentação ele pode se dar o luxo de ser o que quiser. Por falar nisso, essa tal de Oh baby, baby, baby, oh não sai da cabeça. Será culpa do vírus Bieber?
Nenhum comentário:
Postar um comentário