8 de junho de 2011

O merecido descanso do guerreiro

Por Daniele de Sá


“Não aprendi a dizer adeus, mas deixo você ir sem lágrimas no olhar, seu adeus me machuca se tens que me deixar que seja então feliz”. É, minha gente! A aconchegante toca do urubu não é mais a mesma e, quanto à nação rubro-negra, nós pouco teremos a comentar. Ela anda com aquela sensação de quem partiu ou morreu. O mais ilustre de seus integrantes resolveu, aos 38 anos – na flor da idade –, pendurar as suas chuteiras e passar a usar confortáveis havaianas.

E lá se foi Dejan, mais conhecido como Petkovic – ou simplesmente Pet, como costumava ser carinhosamente chamado pela torcida flamenguista. A trajetória do jogador sérvio é impressionante. Especialista em cobranças de faltas, lançamentos, passes e chutes precisos, ele foi reconhecido como um dos melhores jogadores estrangeiros a atuar no Brasil.

O europeu era um fenômeno; destacou-se por ter desempenhado excelentes atuações em três rivais cariocas: Flamengo, Vasco da Gama e Fluminense. Contudo, tamanho sucesso no Brasil não foi suficiente para que tivesse o reconhecimento das comissões técnicas em seu país de origem. Mas em junho de 2010, merecidamente, o governo da Sérvia, na figura do Ministro das Relações Exteriores, Vuk Jeremić, nomeou Petkovic como cônsul honorário da Sérvia no Brasil.

Depois de passear pelos “gramados verdejantes gramados” flamenguistas, o ex-meia – quem diria? – agora se dedicará a uma nova paixão: virou sócio da Sociedade Hípica Brasileira (SHB). A equitação é o seu mais novo hobby. Daqui para frente, o eterno camisa 43 do flamengo só quer saber de sombra e água fresca. Aplausos para o Pet. O cara realmente merece!

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